
“O Poder Judiciário quer se mostrar claramente para ser aperfeiçoado ”, disse Cármen Lúcia na abertura da Reunião Preparatória do XI Encontro Nacional do Poder Judiciário, que ocorreu nesta segunda-feira (04/09) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília.
Para a ministra Cármen Lúcia, é preciso coragem para enfrentar os desafios do Poder Judiciário, o que resultará em melhorias para a sociedade brasileira. Durante a reunião, foram divulgados os dados do relatório Justiça em Números 2017, a principal fonte das estatísticas oficiais do poder Judiciário e que reúne dados de 90 tribunais. Além do relatório, foi apresentado o aplicativo Cidadão Aqui, que permitirá a pessoa saber qual é a vara de Justiça ou tribunal mais próximo de sua residência, bem como informações sobre o volume de processos.
A ministra Cármen Lúcia disse que as estatísticas servirão de base para fixação e definição de planos, programas e políticas públicas do Poder Judiciário. De acordo com ela, o CNJ tem como competência constitucional fixar as políticas necessárias para que a prestação jurisdicional seja mais eficiente. “As instituições é que são importantes, a nossa passagem pela presidência é efêmera”, disse.
A reunião preparatória antecede o Encontro nacional do poder Judiciário, em que as metas a serem cumpridas pela Justiça no ano seguinte são definidas. “É importante que as metas do Poder Judiciário não sejam feitas em um gabinete fechado em Brasília”, disse.
Preocupada com a transparência em todas as esferas do Judiciário, Cármen Lúcia, falou, ainda, sobre o Supremo em Ação, ferramenta digital que expõe toda a movimentação processual e produtividade, em tempo real, dos onze ministros do STF.
O ministro do STF Luiz Fux, que também participou da abertura da Preparatória do Encontro Nacional do Judiciário, disse que o Poder Judiciário tem um papel importante, na atual conjuntura," para levar a nação a um porto seguro". Fux, no entanto, fez um alerta: “Existem movimentos recentes que querem minimizar e enfraquecer a figura do juiz e a instituição do poder judiciário”.
Luiza Fariello
Fonte: Agência CNJ de Notícias
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